Esclarecendo mitos sobre gravidez
Mito: Laqueadura é um procedimento irreversível
Verdade: A Laqueadura ou ligadura tubária é um método para impedir a gravidez onde as trompas são cirurgicamente amarradas, cortadas e/ou queimadas para impedir o encontro dos espermatozoides com o óvulo. É possível realizar a reanastomose tubária ou reversão de laqueadura tubária por meio de um método cirúrgico onde se retira a parte danificada das trompas e se une as partes sadias das mesmas, restabelecendo a fertilidade da paciente. Esta cirurgia pode ser uma opção para as mulheres que, por várias razões, desejarem engravidar novamente. Outra alternativa para estas pacientes é a fertilização in vitro.
Mito: Ácido fólico, usado no início da gestação, engorda.
Verdade: A ingestão dos comprimidos de ácido fólico na gravidez não engorda e é muito importante na saúde do bebê. Isso porque esse componente é responsável pela formação do tubo neural, que dará origem à coluna do bebê. Além disso, o ácido fólico impede mal formações no feto, como a fissura labiopalatina.
Mito: Dificuldade em engravidar é um problema na saúde da mulher.
Verdade: Nem sempre. Há 50% de chances das causas de infertilidade não estarem relacionadas às mulheres. Em 20% dos casos há problemas no casal, tanto no homem quanto na mulher; e em 30% dos casos a causa de infertilidade é um fator masculino.
Mito: Alterações na tireóide não têm relação com a capacidade de engravidar.
Verdade: Problemas no funcionamento da glândula Tireóide (hipotireoidismo) pode sim dificultar a ovulação e, consequentemente, a gestação. O tratamento do hipotireoidismo restabelece a normalidade ovulatória e as chances de gravidez. Portanto, mulheres que pretendem engravidar devem realizar acompanhamento médico do seu funcionamento hormonal.
Mito: Durante a amamentação não há risco de engravidar.
Verdade: Geralmente esse efeito acontece apenas nos 3 primeiros meses após o parto e se a alimentação do bebê for por amamentação exclusiva, mesmo assim não há garantias de que a mulher não engravide. Deve-se utilizar outro método anticoncepcional adjuvante especialmente se a menstruação já retornou, o bebê tem mais de 6 meses de idade ou já está recebendo outros alimentos e líquidos.