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Dicas e hábitos para preservar sua capacidade reprodutiva



Alterações do peso influenciam na fertilidade

O sobrepeso ou a desnutrição podem afetar diretamente a função reprodutora das mulheres. Isso acontece devido ao desequilíbrio hormonal provocado por estes comportamentos, que acaba determinando uma disfunção nos ovários. Nos homens, a obesidade pode diminuir tanto a quantidade quanto a qualidade dos espermatozoides, interferindo também nos níveis de testosterona.


Durma bem

Apesar de não diminuírem os níveis de testosterona, distúrbios do sono estão associados à diminuição na quantidade de espermatozoides. Na fertilidade feminina, a alteração do sono pode ativar hormônios das glândulas suprarrenais e gerar mudança da produção de hormônios reprodutivos.


Beber demais pode impactar na função reprodutiva

O consumo excessivo de bebidas alcoólicas é outro fator que pode influenciar na função reprodutiva de um casal. Inclusive, a recomendação para as mulheres é que o consumo de álcool seja cortado durante o período pré-concepcional.


Fumo aumenta risco de infertilidade

Mulheres tabagistas tem o dobro de risco de apresentarem infertilidade. Este hábito pode diminuir a quantidade de óvulos, podendo também causar alterações genéticas nessas células.


Não exagerar no exercício físico

A prática de atividade física moderada é uma grande aliada para combater problemas de infertilidade. Isso acontece porque ela pode evitar o sobrepeso e auxiliar numa rotina de vida mais saudável, entretanto, os exercícios físicos não podem ser extenuantes. Quando extenuantes, em torno de 5 horas por semana, os exercícios podem gerar alterações no sistema reprodutor – como alterações menstruais nas mulheres.


Estresse

Embora a relação do estresse com a infertilidade nos homens não seja comprovada cientificamente, percebe-se que ele pode diminuir a concentração espermática, a capacidade de se moverem e a morfologia dos espermatozoides. Em relação às mulheres, o estresse também está ligado a alterações menstruais e ovulatórias.


Fonte: Sociedade Brasileira de Reprodução Assistida

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